sexta-feira, setembro 03, 2010

A ciganice de Sarkozy - por Ricardo Araújo Pereira

Todos sabíamos do papel que os ciganos desempenharam no descalabro financeiro mundial. O conselho de administração do banco Lehman Brothers era integralmente constituído por ciganos.


A crise económica que o mundo vive é complexa, e não é fácil apontar com exatidão o momento em que terá principiado, mas o governo francês já identificou os seus responsáveis: são os ciganos. A descoberta não terá apanhado ninguém de surpresa. A bem dizer, todos sabíamos do papel que os ciganos desempenharam no descalabro financeiro norte-americano e, subsequentemente, mundial. O conselho de administração do banco de investimento Lehman Brothers era integralmente constituído por ciganos. Uma das razões da falência do banco foi, aliás, o facto de os seus administradores só pegarem ao serviço à tarde. De manhã estavam na feira, a vender T-shirts de contrafação. Bernard Madoff, cuja tez morena é bem reveladora de ascendência cigana, confessou ter planeado o seu esquema fraudulento ao som dos Gipsy Kings. E subprime é um termo do dialeto cigano que significa "ai, Lelo, vamos conceder empréstimos imobiliários de alto risco até provocar a insolvência de três ou quatro grandes instituições financeiras".

Ninguém sabe bem a razão pela qual os gregos elegeram um governo de ciganos, mas o facto é que eles estão lá, a fazer crescer a dívida externa e a arrastar a Europa para a falência. E Sócrates, não sendo cigano, é, no entender de muitos, um ciganão. Creio que é óbvio para toda a gente que a crise económica é mundial precisamente porque os ciganos, sendo nómadas, conseguiram levá-la a todo o lado.

É mais do que natural e justo que o governo francês tenha perdido a paciência com os prejuízos que esta etnia tradicionalmente ligada à alta finança tem provocado e, por isso, como costuma suceder em França com os estrangeiros que não têm categoria suficiente para representar a seleção francesa de futebol, os ciganos foram recambiados para o seu país de origem. País esse que, neste caso, é a Roménia - que faz parte da União Europeia. É azar: os ciganos, que são um povo sem fronteiras, têm algumas dificuldades para circular na Europa sem fronteiras. Ainda assim, um povo tão habituado a ler a sina deveria ter adivinhado que isto da livre circulação de pessoas iria ser prejudicial para quem é nómada. Era mais que óbvio.

Não ignoro que a medida de Sarkozy tem sido criticada, mas apenas pelos radicais de esquerda do costume. Como o Papa. A verdade é que os ciganos só trazem problemas. Recordo que o cigano mais famoso de sempre era estrela de cinema. Chamava-se Charlie Chaplin. Se bem me lembro, era raro o filme em que ele não arranjava problemas com a polícia. Aquilo está-lhes no sangue.

Créditos: Ricardo Araújo Pereira in Visão 12:16 Quinta feira, 26 de Ago de 2010

sexta-feira, julho 23, 2010

Fighter



Lyrics:
After all you put me through
You'd think I'd despise you
But in the end I wanna thank you
'Cause you made me that much stronger

Well I, thought I knew you
Thinking, that you were true
Guess I, I couldn't trust
Called your bluff, time is up
'Cause I've had enough
You were, there by my side
Always, down for the ride
But your, joy ride just came down in flames
'Cause your greed sold me out of shame, mmhmm

After all of the stealing and cheating
You probably think that I hold resentment for you
But, uh uh, oh no, you're wrong
'Cause if it wasn't for all that you tried to do
I wouldn't know just how capable I am to pull through
So I wanna say thank you, cause it...

Makes me that much stronger
Makes me work a little bit harder
It makes me that much wiser
So thanks for making me a fighter
Made me learn a little bit faster
Made my skin a little bit thicker
Makes me that much smarter
So thanks for making me a fighter

Oh, ohh

Never, saw it coming
All of, your backstabbing
Just so, you could cash in
On a good thing before I realized your game
I heard, you're going around
Playing, the victim now
But don't, even begin
Feeling I'm the one to blame
'Cause you dug your own grave, uh huh

After all of the fights and the lies cause you're wanted to haunt me
But that won't work anymore
Uh, no more, oh no, it's over
'Cause if it wasn't for all of your torture
I wouldn't know how to be this way now, and never back down
So I wanna say thank you

'Cause it makes me that much stronger
Makes me work a little bit harder
Makes me that much wiser
So thanks for making me a fighter
Made me learn a little bit faster
Made my skin a little bit thicker
It makes me that much smarter
So thanks for making me a fighter

How could this man I thought I knew
Turn out to be unjust, so cruel
Could only see the good in you
Pretended not to see the truth
You tried to hide your lies, disguise yourself
Through living in denial
But in the end you'll see
You won't stop me

I am a fighter and I
I ain't goin' stop
There is no turning back
I've had enoughhhhhh

Makes me that much stronger
Makes me work a little bit harder
It makes me that much wiser
So thanks for making me a fighter
Made me learn a little bit faster
Made my skin a little bit thicker
Makes me that much smarter
So thanks for making me a fighter

Thought I would forget
But I, I remember
I'll remember, I'll remember

'Cause it makes me that much stronger
Makes me work a little bit harder
It makes me that much wiser
So thanks for making me a fighter
Made me learn a little bit faster
Made my skin a little bit thicker
Makes me that much smarter
So thanks for making me a fighter

segunda-feira, julho 12, 2010

terça-feira, julho 06, 2010

Directamente da sala de estudo do ISCTE...

A dissertar sobre a diferença conceptual entre a Racionalidade e a Racionalização e de que forma estas afectam o Planeamento e a Avaliação das Políticas Públicas. Estou a descobrir a minha vocação - e digo mais - o background sociológico dá um twist interessante sobre estas matérias...

Depois de almoço hei-de dissertar sobre qualquer outra coisa entre 15 - 20 páginas... só não sei ainda o quê - Logo se vê...

sexta-feira, julho 02, 2010

Custos "obrigatórios"



Meus caros, acabo de saber que, para a estrutura prevista para a minha tese o custo das 7 impressões será a módica quantia de €92,05.... Fora claro os 3 CD's.
Para quê isto tudo, alguém me diz? É um abuso injustificado!


PS: só a front page com cor, todas as outras a preto e branco, capa standard com lombada impressa.

quarta-feira, junho 23, 2010

A política alemã e o possível colapso do Euro

George Soros adverte para colapso do euro caso a Alemanha não mude de política.

O multimilionário e investidor George Soros afirmou que "se os alemães não mudarem a sua política, não se pode excluir o colapso do euro", em entrevista a publicar amanhã no semanário germânico Die Zeit.


Soros considerou ainda que "seria bom para o resto da Europa" que a Alemanha saísse da União Monetária, acusando Berlim de impor aos outros países da moeda única "uma política económica errada, que persiste na redução da dívida pública".


Com esta opção, "os alemães lançam os seus vizinhos para uma deflação", afirmou o investidor, revendo também uma "longa fase de estagnação" na União Europeia, com o recrudescimento de fenómenos como o nacionalismo, a agitação social e a xenofobia.


Na opinião do homem que especulou contra a Libra britânica, "a desintegração da União Europeia já começou, com as diferenças de opinião sobre a política económica entre a Alemanha e a França, que são maiores do que há dez anos".


Na entrevista, Soros previu ainda que Berlim estará "globalmente isolada" na Cimeira do G 20, no próximo fim-de-semana, que reúne em Toronto (Canadá) as 20 maiores economias do mundo e vai debater a forma de reduzir os défices públicos.


Soros lembrou que o presidente norte-americano, Barack Obama, advertiu contra o risco de estrangulamento da retoma, se forem aplicados planos de austeridade demasiado restritivos.


Soros recomendou ainda que os bancos "sejam melhor apetrechados" com capital proveniente do fundo de protecção de 750 mil milhões de euros, criado para proteger a moeda única, para se combater a crise orçamental no sul da Europa.


O fundo foi criado para ajudar os países em dificuldades orçamentais, e não os bancos, "mas é precisamente isso que está errado porque, se capitalizarmos os bancos, eles ajudarão os países", afirmou o multimilionário.


"Na verdade, não se trata de uma crise monetária na Europa, nem dos orçamentos de Estado, como muitos pensam, mas sim de uma crise dos bancos", disse ainda.


O investidor deu o exemplo actual da Espanha, "onde o Estado está muito menos endividado do que outros países europeus, mas quase não consegue obter dinheiro, porque os bancos estão mal".

in OJE 23/06/2010

Ataque ao "Estado Social"

Não é segredo para ninguém que não sou adepta de Mário Soares. No entanto, as seguintes declarações em entrevista à Rádio Renascença são muito importantes no verdadeiro apoio a uma esquerda coerente, i.e. ao desapoio do Partido Socialista:

"Mário Soares “discorda” das medidas de austeridade aprovadas pelo Governo, considerando-as um “ataque ao Estado social" que "não vai resolver o problema" e que, em última análise, pode gerar uma nova crise.

Em entrevista à Rádio Renascença, o histórico do PS diz “discordar” das medidas que têm sido implementadas para fazer face à crise e acrescenta, “essas medidas de ataque ao estado social, não vão resolver o problema e vão conduzir a uma outra crise.”

O ex-Presidente da República diz estar de acordo com o desagrado manifestado pelas centrais sindicais e acusa o Governo de estar a privilegiar políticas neo-liberais que só protegem os ricos.

Sobre o posicionamento externo do país, defende que Portugal e Espanha devem afinar estratégias políticas e mesmo fazer conselhos de ministros conjuntos para ganharem peso na Europa, um peso que lhes pode vir do facto de terem relações privilegiadas com África e a América Latina.

Em declarações ao programa "Terça à Noite", Mário Soares reafirma que Manuel Alegre não é um bom candidato presidencial, nega que Fernando Nobre seja o seu candidato e diz que daqui até às eleições tomará uma decisão sobre se vai ou não apoiar alguém na corrida presidencial."

in Jornal de Negócios 23/06/2010